Monastério de Santa Catalina: A Obra de Arte em Arquitetura

O Monastério de Santa Catalina é reconhecido mundialmente como uma obra de arte de arquitetura colonial. O monastério é o lar de muitas salas complexas, praças bonitas, fontes ornamentadas e ruas sinuosas de paralelepípedos. Sendo uma das atrações turísticas mais populares em Arequipa, não pode ser esquecida durante sua visita!

Esse monastério foi construído em 1579 e foi fundado por uma viúva rica, Maria de Guzman. Na época, era tradição que o segundo filho ou filha da família fizesse parte da vida de serviço da igreja e apenas mulheres de famílias de classe alta eram aceitas. Quando essas mulheres eram aceitas, elas tinham que pagar um dote para entrar no serviço, por isso a maioria das freiras eram ricas naquela época e mulheres pobres não podiam entrar no serviço. Se a mulher fosse como uma freira do coro, ela deveria pagar um dote de 2.400 moedas de prata (o equivalente aproximado de $150.000 USD) hoje.

Em 1871, o Papa Pius IX enviou uma freira dominicana, Irmã Josefa Cadena para reformar o Monastério de Santa Catalina. Ela enviou todos os dotes para a Europa, libertou qualquer escrava e deixou que elas escolhessem se continuavam no serviço no monastério ou saiam. Nos anos 1960, o monastério foi atingido pelo poder de dois terremotos, danificando severamente as estruturas e obrigando as freiras a construir uma acomodação mais nova próximo ao monastério. As áreas danificadas do Monastério de Santa Catalina foram restauradas e agora está aberto ao público.

Com mais de 20.000 m² e a maioria das atrações turísticas agora são pagas. O monastério tem aproximadamente 450 pessoas, (freiras e serventes) agora tem aproximadamente 20 freiras vivendo no prédio. O ingresso custa por volta de 40 soles e tem um guia dentro do monastério que oferece passeio por 20 soles. Os guias falam muitos idiomas, como: espanhol, inglês, alemão, italiano, português e japonês.

Recomendamos explorar o monastério como o auxílio de algum guia poliglota, você também pode explorar o monastério sozinho. O monastério é aberto duas vezes à noite por semana, assim os visitantes podem andar com a iluminação das velas porque as freiras têm feito isso a anos. Se você decidir andar no monastério sem o auxílio de um guia, recomendamos visitar três ambientes:

O Claustro das Noviças
Indicado por uma seringueira na entrada, essa foi uma área onde as freiras precisavam fazer um voto de silêncio e dedicar a vida delas à oração e ao trabalho. As freiras ficam como noviças por 4 anos, e as famílias delas tinham que pagar um dote de 100 moedas de ouro por ano. No fim dos 4 anos, a noviça poderia escolher a vida inteira de serviço ou deixar o convento (trazendo vergonha para sua família).

O Claustro Laranja
Era onde as freiras iam depois da graduação de noviças. Esse claustro recebeu o nome de claustro das árvores laranjas porque está no centro. Nessa área está a Sala Profundis – Uma sala onde as freiras falecidas são lamentadas e seus retratos revestem as paredes. Quando você sai do Claustro Laranja na rua Córdova, encontram-se celas que serviam de moradia para as freiras. Café podem ser encontrados quando você sair do claustro laranja, servindo comida fresca e cafés.

O Claustro Maior
Esse claustro é delimitado pela capela e galeria de arte. A galeria no passado foi usada como um dormitório comunal. Essa construção foi feita no formato de uma cruz, com quadros de Jesus e da Virgem Maria.

A paisagem do Monastério de Santa Catalina oferece aos visitantes um profundo entendimento de como foi a vida nesse tipo de monastério a centenas de anos atrás. Se você gosta de história e arquitetura, então você precisa pagar para visitar o Monastério de Santa Catalina. Se você quiser conhecer mais da cidade de um jeito diferente, recomendamos fazer uma caminhada a pé através do FindLocalTrip.com, um site de comparação de agências de passeios seguros e confiáveis pela América do Sul. Feliz Viagem!